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Conheça os vencedores de 2023: É de papelão, Jorge?

Artesão de Porto União impressiona com suas réplicas detalhadíssimas de casas e prédios utilizando reciclável. O ferroviário aposentado não visa lucro, mas sim incentiva a utilização de materiais como forma de desenvolvimento sustentável e inclusivo

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Para cada papelão utilizado, uma nova árvore será plantada.

Há mais de uma década Luiz Jorge Uliniki, ferroviário aposentado em Porto União, cidade que fica a 430 quilômetros de Florianópolis (SC), trocou os trilhos pelo som da tesoura em contanto diferentes tipos de papel e das rasuras do lápis. As viagens, que antes eram feitas dia sim e outro também na função dele como maquinista, atualmente também acontecem, porém com um  diferencial: através da imaginação.

Luiz Jorge é um homem inquieto, o que explica o seu porte franzino. É falante, o que o torna ainda mais próximo das pessoas. Desde que ele deixou a estação de trem não parou um dia sequer. A notícia da aposentadoria na Rede Ferroviária Federal o fez repensar em novas rotas em sua vida.

“Por um período colaborei como maquinista ferroviário em trens de turismo na catarinense Piratuba e fui voluntário no trem turístico junto a Associação Amigos do Trem em Porto União. Neste ínterim coletei informações e dados sobre a ferrovia, o que me impulsionou um novo labor. Passei em 1999 a confeccionar materiais esculpidos na madeira: trens, estações, equipamentos, carros, entre outros. Um século de história sendo representado por meio da arte”.

Este trabalho, produzido por Gabrielly Cesco e Wannessa Stenzel ficou em primeiro lugar na categoria de Áudio no 3° Prêmio ACI OCESC de Jornalismo. Você pode acessar acessar a reportagem especial completa aqui.

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