O Brasil vive um momento de comoção diante do drama dos irmãos gaúchos que sofrem os efeitos de uma das maiores catástrofes climáticas da nossa história. Nesse contexto, a Associação Catarinense de Imprensa (ACI) pede serenidade para evitar que os ânimos acirrados e o justificado senso de urgência criem conflitos onde deve imperar a solidariedade.
Os profissionais de imprensa, muitos deles também vítimas dos estragos causados pelas cheias, estão na linha de frente de uma cobertura que apresenta um cenário inédito e dramático em que proliferam notícias desencontradas, ainda em apuração ou evidentemente falsas.
Esse contexto exige de todos maior cautela. Só a boa informação – bem apurada, precisa e sem exageros sensacionalistas – vai ajudar a reconstruir o Rio Grande do Sul. Mas esse contexto também exige responsabilidade de quem tem mandatos ou ocupa outros espaços com poder de mobilização para evitar trazer para o ambiente do desastre a acirrada polarização política nacional.
Algumas dessas lideranças têm insuflado seus militantes contra o trabalho da imprensa, criando uma disputa que não interessa aos que mais necessitam de apoio. É hora de somar, como vêm somando milhões de brasileiros que ajudam com doações ou com trabalho voluntário.
Diretoria da Associação Catarinense de Imprensa